sábado, 23 de julho de 2011

Amy Winehouse (1983-2011)


Custei a acreditar, mas é verdade. A maior cantora de soul do século XXI nos deixou hoje. Amy Winehouse acaba de juntar-se ao triste "27 Club", a lista de grandes nomes da música, do cinema e das artes que perderam suas vidas aos 27 anos de idade. Junta-se aos imortais Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones, Robert Johnson, Jean-Michel Basquiat e Kurt Cobain.

Amy Winehouse surgiu no cenário musical deste início de século como um sopro de genialidade e talento em meio ao marasmo criativo em que a música do novo milênio se encontrava (e aliás ainda se encontra). O impacto de sua obra na música popular foi tanto que, além dos inúmeros prêmios, shows e milhões de discos vendidos, o single "Rehab" ainda foi eleito a música mais influente da década pelo jornal britânico "The Telegraph".

Mas nem todo o sucesso (merecidíssimo, no caso de Amy, ao contrário das Lady Gagas e Justin Biebers da vida) foi capaz de salvar Amy de si mesma, de sua dependência profunda do álcool e das drogas. E no fim das contas, a tragédia que já há alguns anos se avizinhava, se converteu na mais triste realidade.

Perdemos Amy Winehouse, ficamos com suas (tão poucas, mas tão grandes) músicas, mas eu particularmente queria mais. Esperava que logo ela lançasse seu terceiro álbum. Mas não deu tempo. Resta agora esse vácuo na soul music, e na alma a tristeza, não apenas pela perda de uma grande artista, mas porque ela se foi tão jovem, com tanto ainda por fazer e mostrar.

R.I.P., Amy Winehouse. Você vai fazer falta.